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Foto do escritorroberto boni cardoso

MENSAGEM 02/2022: Santidade e o Reino dos Céus

Disse Jesus:

18 - Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.

19 - Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.

20 - Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.”

Mt 5:18-20

Para ambientar este texto, precisamos partir do princípio de que Jesus falava a Judeus, assim como Mateus escreveu seu Evangelho para combater heresias e malversação dos ensinos de Jesus e sobre o próprio Jesus, dentre os Judeus.

Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “Mateus escreveu este Evangelho (1) para prover seus leitores de um relato da vida de Jesus, por uma testemunha ocular, (2) para assegurar aos seus leitores que Jesus é o Filho de Deus e o Messias, esperado desde o remoto passado, predito pelos profetas do AT, e (3) para demonstrar que o reino de Deus se manifestou em Jesus de maneira incomparável. Mateus deixa claro para seus leitores (1) que Israel, na sua maioria, rejeitou a Jesus e ao seu reino e se recusou a crer nEle por ter Ele vindo como um Messias espiritual, e não político, e (2) que somente no fim da presente era é que Jesus virá em glória, como Rei dos reis para julgar e governar as nações.”

Tendo o escrito por volta de 70 d.C, direcionando aos judeus um Jesus pela linhagem genealógica, Judeus dos Judeus, e pela anunciação e nascimento através de Maria, sem a intervenção física de José, esposo de Maria, Filho de Deus e o próprio Deus.

Ainda segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, relatando o mesmo tipo de combate por parte do Apóstolo João, um tal de Cerinto estava dando trabalho à Igreja do primeiro século, assim como outros que buscavam (1) perverter o Evangelho, lhe retirando a pureza da mensagem de Cristo ou (2) dizer que o Evangelho nada mais era do que algo menor que a Lei de Moisés ou ainda (3) que este, ou seja, o Evangelho de Cristo combateria a Lei de Moisés.

No fim das contas, sabemos que esses combatedores contra o Evangelho de Cristo, de fato queriam bagunçar o contexto das ações de Cristo em nome da manutenção do poder judaico, quando consideramos apenas os aspectos naturais, mas como o diabo é o deus da confusão, esse buscava anular o que Cristo trouxera aos homens!

Mas retornando às Palavras de Jesus, o Senhor lembra que a Lei foi dada por Deus, sendo imparável o seu cumprimento. A lei de Deus, não a tradição judaica, A genuína Lei de Deus é perfeita, e o seu cumprimento, como vemos, é ordem de santificação. Jesus disse que qualquer, “pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céu” e isto não se refere a nanismo ou baixa estatura física, mas posição diante de Deus e dos homens, como participante do Reino.

Em sequência, Jesus informou que “aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.”, fazendo clara contraposição entre o menor e o maior será quem descumpre ou cumpre a vontade de Deus, devidamente expressa nas Sagradas Escrituras, sim, nas palavras de Jesus.

O que Mateus reitera é que o que Jesus falou não era em nada diferente do que Deus falara ao patriarca Moisés, quando instituíra o Decálogo e as leis morais.

Mais ainda: sendo Jesus o próprio Deus encarnado, poderia ele falar algo diferente de si mesmo? Obviamente Jesus é Deus e não é esquizofrênico ou algo assim, não mudaria, como aliás em alguns momentos diz: “Eu não mudo”! (Ml 3:6, Tg 1:17).

Já no verso 20, relata-nos Mateus que Jesus jogou um balde de água fria na questão judaica, daqueles que achavam que a fé e tradição judaicas eram o suprassumo do suprassumo, o melhor de Deus para o homem, ao dizer que “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.”. Aquele comportamento judeu, ainda que amparado na tradição da fé judaica, construída em 16 séculos pelo menos, e razoavelmente embasado na Bíblia da época, que obviamente nãocontinha o Novo Testamento, certamente não era, de fato, a Lei de Deus! Sendo perfeita, a Lei de Deus é infalível, assim como a Palavra de Deus, a Bíblia, é inerrante e nem a fé judaica, nem o rito da lei mosaica, nem mesmo a justiça tradicional judia eram capazes de se declarar infalíveis e inerrantes.

Assim sendo, Jesus dá um ultimato a judeus e a todos que concorreriam a uma vaga no Reino dos Céus, parafraseando: tenham a minha Justiça, a Justiça de Deus, e não a justiça de escribas e fariseus.


Conclusão:

A santidade, na estatura de Cristo, no ideal de Deus, se alcança cumprindo a vontade de Deus, sendo o meio pelo qual se integra no Reino, e esta é reflexo do genuíno Novo Nascimento, pelo Crer que Jesus é o Deus Encarnado, Senhor e Salvador!


Até breve! Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!

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