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MENSAGEM 17/2022: Comunhão

E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo.

At 2:46-47a

A paz de Cristo!

Na última postagem eu tratei da Origem da Igreja, onde informei que as dúvidas sobre ela não são novas, já existem desde o nascedouro, entre os judeus e seguiu em cada cidade em que igrejas eram fundadas.

Chegamos aos dias de hoje e a Igreja segue gerando dúvidas. Se por um lado a máxima bíblica sobre seu crescimento no nascedouro era:

“Todos os dias acrescentava o Senhor todos os dias à igreja aqueles que se haviam de se salvar” (At 2:47 JFAC),


Aquela entrega de quase 3000 almas de At 2:41 se reparte hoje entre as igrejas mundo afora, aparentando ter se tornado em diferença considerável, para menor, e a dúvida aqui residente é: a igreja está menos atrativa?


Não é meu trabalho ser corregedor de igrejas. Acredito fielmente que os anjos das igrejas têm recebido do Cabeça da Igreja as devidas instruções. Farei apenas uma descrição, portanto, de um ponto fundamental na Igreja de todos os tempos, a Comunhão!

A Koinonia:

A comunhão (no grego) refletia o que era a Igreja Primitiva! Era um marco na relação humana, adicionado de algo fundamental nesta relação: a presença de Deus! Enquanto o Judaísmo representava apenas uma relação ritualística e formal, amparada na tradição e no legalismo, o Cristianismo ora nascido era vibrante, pessoal, presente, operativo, milagreiro (no mais amplo e melhor sentido da palavra), aquecedor das almas mais geladas.

A comunhão, então, gerou naqueles a partir de Jerusalém um novo momento na vida: na verdade do Novo Nascimento, da água e do Espírito, dito por Jesus a Nicodemos (João 3:1-3,5).

Para entendermos o que representa a comunhão, temos que dizer que é impossível que Deus não se faça presente e haja a comunhão vertical, Deus-Homens (é claro), mas também é igualmente impossível que haja a comunhão vertical sem a comunhão horizontal, Homens-Homens. Elas são interdependendentes:

“Se alguém declarar: “Eu amo a Deus!”, porém odiar a seu irmão, é mentiroso, porquanto quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não enxerga.”

I Jo 4:20


A Comunhão Vertical se dá quando o ser humano se une ao Ser Divino em propósito, sendo salvo, justificado, recebe a adoção de filho e passa a integrar o Reino de Deus, cujo representante majoritário é a Igreja. É como em um Consulado a Igreja, e o seu Consul, a cada um de nós. Nestes termos passamos a experimentar a vivência para além da nossa vida comum, passando a administrar a vontade de Deus no mundo e, é claro, a vivendo.

Na Comunhão Horizontal, passamos a pautar as nossas vidas e relações com o próximo não apenas pelos ditames da legalidade humana, mas, sobretudo, pela Palavra de Deus. A igreja mostra ao mundo o modus operandi de Deus na condução da vida comum e como estes modos são superiores ao modelo puramente humano e assim, a comunhão Homens-Homens enxergada na vida cristã faz com que outros desejem esta relação e vida.


Conclusão

Deste modo, a Igreja precisa manter (ou restabelecer em alguns casos) a relação dos Homens, uns com os outros, em amor, como no verso 21 de I Jo 4:

“Ora, Ele nos entregou este mandamento: Quem ama a Deus, ame de igual forma a seu irmão!”

Pense nisso!


Até breve! Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!


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