“Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.”
Pv 4.27 JFAC
A paz de Cristo!
Não há a menor dúvida de que estamos vivendo polarização política como talvez nunca tenha havido em nosso país. Nestes termos de polarização, não está nada raro ouvir das pessoas que elas estão apoiando ou são de direita ou de esquerda, ‘bolsonaristas’ ou ‘lulistas’.
Há quem, contudo, não creia nesta divisão entre direita e esquerda, acredite que esta formação de nichos tem mais haver com dinheiro e poder que necessariamente ideologia política, talvez por causa da fluidez e facilidade com que políticos mudam de opinião, mas também há os que não compreendem ideologia, se ligam mais as pessoas que o que elas pensam e no caso político, propõem. Este último é o caso mais complexo, posto que não prestam muita atenção em notícias das ações do seu preferido, apenas são amigáveis a ele e simplesmente ignoram o que foi feito, falado e projetado.
No meio de tudo isto, um grupo específico está presente, mais ou menos envolvido: os cristãos.
Quero retornar ao texto bíblico inicial para falar aos crentes, principalmente, que temos um direcionamento especial advindo dos céus, o de participarmos do Reino de Deus e, portanto, sermos cidadãos temporários neste mundo, contudo, a interpretação desta verdade não inclui sermos alheios ao que ocorre no mundo. Mais que isso, somos corresponsáveis por muitos dos eventos aqui, posto que somos chamados de sal e luz (Mt 5.13-16) e isto não se trata apenas de pregação do evangelho, mas aplicação de regras de fé e conduta bíblicas, a fim de guiar os que ainda não pertencem ao Reino de Deus sejam convencido pelo nosso bom testemunho e desejem pertencer a este.
Na verdade, como temos a visão de Deus em nós e em nós opera a sabedoria do alto e esta é “(...) primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”, conforme Tiago 3.17, nossos atos na terra precisam demonstrar sabedoria superior, não a clássica visão humana das coisas, uma visão mais abrangente, completa e livre de modismos e ‘achologias’ (opiniões sem embasamento e pessoais, como se não tivéssemos que nos ater as nossas regras de conduta advindas da doutrina bíblica) e aí separamos meninos de homens de verdade:
1. Não são os homens e sim as ideias e o que estes fizeram e fazem é que devemos nos importar;
2. Como votamos em homens e não em ideias e histórico, devemos aliar o que estes homens pensam e fazem com o que pensaríamos e faríamos se estivéssemos em seu lugar, conforme as orientações que adquirimos das sagradas escrituras e em cumprimento à vontade de Deus.
O pensamento cristão não é volúvel, é embasado nas sagradas escrituras e não há um só de nós que tem liberdade advinda dos céus para apoiar o erro. Diante disso, precisamos apoiar pessoas cujas ideias, projetos e atos estejam relacionadas o mais próximo possível com o que defendemos. Será muito difícil encontrar alguém que concordemos em 100%, posto que só concordamos totalmente com Deus em Sua Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).
Dito isso, neste ano de 2022 teremos eleições presidenciais e eu gostaria de perguntar o seguinte:
Dentre o que defendemos, quem melhor representa as pautas cristãs no presente? Seja honesto! Não pense em benefícios pessoais, promessas de cargos, benesses, ou qualquer favorecimento que rompa a ideia do que é “(...) primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”.
Quem tem defendido a liberdade de vida, econômica e de culto?
Quem tem defendido a propriedade e a família?
Quem tem defendido a sexualidade na forma do padrão bíblico, assim como a gravidez e a criação de filhos sob a tutela de pais?
Quem tem defendido a ideia de que o estado não pode se meter na religião ou na imprensa livre?
E o outro lado, o que pensa?
Quantas notícias comprovadas de desvios de recurso houve nos últimos três anos?
Quantas notícias comprovadas de desvios de recurso houve nos últimos quatro governos anteriores ao atual?
Neste momento você pode estar se perguntando se isto é uma pregação ou campanha política. Não! Não é campanha política. Estou, como servo de Deus, te ajudando a não pecar, lhe dando chance para escolher alguém que vá te governar sem te pesar os ombros, seja por más ações deste, o que te faria corresponsável, seja por defender aquilo que a Bíblia não defende.
Lembremo-nos de que somos agentes do bem e não fazê-lo, o podendo fazer, é pecado (Tg 4.17).
Lembremo-nos de que devemos orar pelos nossos governantes para termos vida tranquila (1 Tm 2.1-4), mas para que orar se na hora de votar escolhemos por interesses egoístas quem não defende o que defendemos?
Lembremo-nos de que os governantes são sobre nós ministros de Deus (Rm 13.1-7) e que ao escolhermos maus ministros estamos declarando de forma passiva, ao mundo, que Deus é mau e jamais podemos lançar sobre Deus a pecha da maldade, pois Deus não tenta a ninguém nem é tentado, senão pela própria concupiscência (Tg 1.13-14).
Conclusão
Já sabe em quem votar? Você tem certeza que dentre os candidatos aí há uma escolha por fazer? Nosso partido é o Reino de Deus e o nosso objetivo é a morada celeste mas, enquanto aqui estivermos temos que fazer o bem.
Pense nisso!
Até breve! Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!
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