“Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.”
Sl 22.26
A paz de Cristo!
O tema da violência está em bastante evidência e, de novo, com achismos para todos os lados.
Trouxe a reflexão ao Salmo 22, para destacar a Trindade, A Igreja e cada um de nós neste texto para que nós, que somos peregrinos em um mundo que jaz no maligno, consigamos contextualizar nossa participação nesta discussão.
De pronto podemos dizer que apesar de 0sermos lavados e remidos pelo sangue do Cordeiro, ainda estamos debaixo de um sistema mundano que, queiramos ou não, mais pela nossa falta de vigilância que pela influência externa, podemos reagir a uma agressão, seja qual for, mais pelo fígado, ou seja, emocionalmente, que pela via da razão, aplicada a sabedoria do alto, e mais, razão mediada pelo Espírito, sobretudo pelo Seu fruto, bem como pelo tipo de tolerância que Jesus ensinou ao oferecer a outra face ou caminhar o dobro percurso que foi obrigado a fazer ou pior, perdoar setenta vezes sete... De fato, este tal de Jesus é um santo...
Qual é o lugar comum da carne?
Militar contra o espírito, como analisa Paulo? Submeter o espírito à carne, destronando nossas ações pelo que o Novo Nascimento preceitua? Bem, é dito às vezes que a carne é fraca... Mas em que ela é fraca? A carne é fraca em representar o mundo espiritual, a santidade e a pureza posto que ela deseja viver o que ela vê e sente mais próximo dela, no mundo físico, e o que este mundo oferta. Seja o que for o que acontece no mundo físico é sabido que, sem a presença do que é santo, do que é sagrado, todos os eventos dele serão necessariamente ataques a Deus e ao que Deus representa, dado fato de que como já disse, o mundo está morto (jaz, jazeu) no que é maligno e será trocado no futuro, por novos céus e terra. Assim, estando neste mundo condenado, o corpo do pecado, a carne contaminada pelo vírus do secularismo, está em seu ambiente comum, natural, não desejando adentrar em um ambiente que a ela, a carne, é exótico, diferente, agressivo. Quem gostaria de viver em um ambiente agressivo constantemente?
E o cristão?
Peregrino que é e estando na terra, o cristão ainda não saiu deste mundo, ainda não teve sua natureza humana trocada por uma natureza celeste, ainda não recebeu um corpo incorruptível e ainda não vive em um ambiente livre do mal, mas já faz parte do Reino de Deus, sendo um de seus representantes, e com uma pedra de moinho a sua disposição caso dê mau testemunho, precisa encontrar equilíbrio entre ser um varão perfeito, um obreiro aprovado, um familiar exemplar, um cidadão acima de qualquer suspeita, isto tudo, sendo somente um ser humano. É possível conseguir isto tudo sozinho? Não mesmo! Mas, mal acompanhado é ainda pior: dando lugar a más companhias, sejam elas físicas ou espirituais, às más conversações, sejam elas por presença ou audiência, enfim, ter a vida cercada por aquilo que não edifica, só trará morte, roubo e destruição!
É preciso, então, estar bem acompanhado. Sim, o bem é antagônico ao mal! Neste caso, as boas companhias, representadas pela Trindade, pela Palavra de Deus, pelas obras na fé, pela comunhão com os irmãos, as boas conversações embasadas em virtudes, na família, no bom mérito das ações do trabalho e estudo, no alimento diário, tudo isto representa a estabilização da vida enquanto aqui estamos e contribuem para mente, corpo, alma e espírito sadios.
Conclusão
Estamos sujeitos ao ambiente da carne, mas devemos agir e reagir alicerçados no fruto do Espírito!
Pense nisso!
Até breve! Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!
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