“E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.”
João 19.25-27
A Paz de Cristo!
Neste domingo, aqui no Brasil, 08/05/2022, dedicamos às mães, aquelas que criam os filhos, sejam os que delas nasceram e também os gerados apenas no coração.
Não há viva alma no mundo que possa declarar que veio ao mundo sem a presença de uma mulher o trazendo. A única exceção registrada foi no Éden, quando Deus faz Adão.
Pensando em como é importante esta relação das mães com seus filhos, Deus estabeleceu não só o nascimento através delas, mas a geração dentro delas e também a relação da amamentação, cuidados iniciais, instrução até que possa acompanhar seu pai no dia a dia da labuta e, mesmo assim, o manhêeeeee segue presente até quando se pode.
Veja como Jesus tratou a falta de um filho que ele faria a Maria e a falta de uma mãe ao discípulo amado, o Apóstolo João. Muito embora ela tivesse outros filhos, como revela Mt 12.46-47, Jesus declara que a relação e cuidados nesta relação mãe e filho seriam exercidos por Maria a João e por João, a Maria! O que levou Jesus a fazer isto? A Bíblia nos dá umas pistas importantes:
1. Jesus tinha uma relação profunda de amor com João, para além do amor salvífico, apostolar, como na relação com os demais discípulos. Cinco menções no Evangelho de João dão conta disto (Jo 13.23, 19.26, 20.2, 21.7, 21.20);
2. Maria precisava de um cuidado qualificado, não apenas de apoio sentimental, mas também apostólico e de abrigo (Mt 12.47, Jo 19.27). Aliás, tendo outros filhos e marido, porque Maria precisava ser recebida na casa de João? A última citação direta a José diz respeito a quando Jesus tinha 12 anos. Depois, somente citações indiretas sobe o Filho de José. Provavelmente Maria estivesse viúva naquele momento.
Voltando às mães, a Bíblia diz que mesmo a estéril é tornada “(...) alegre mãe de filhos”, como aliás fez Deus a Ana, mãe de Samuel, o profeta (1 Sm 1.10,20), e a Raquel (Gn 30.22-24). Precisamos contextualizar isto sob o aspecto da relação de Maria e João e mesmo da já citada Raquel, que teve filhos através de sua serva, de que às vezes, o filho é sim gerado apenas no coração e há muitas crianças, adolescentes e até adultos que precisam desta relação amorosa, carinhosa, formadora de bom caráter, moralidade e segurança necessários a toda boa alma, e esta é negada, seja por abandono ou por orfandade.
Imperioso também é questionar o fato de tantas famílias desestruturadas quanto à base, onde mães precisam ou escolhem ficar longe dos filhos se dirigindo ao mercado de trabalho. Não, não é misoginia e nem machismo! É pura preocupação com os filhos que crescem sem a presença de uma mãe, considerando que esta presença é o que há de mais importante para filhos em fase de formação, essencial. Portanto, não só é elogio às mães, mas também reconhecimento de que elas são fundamentais e insubstituíveis.
Conclusão
O que eu desejo neste dia 8 de Maio?
Que todos recebam a solução de Jesus concedida a Maria e a João:
“Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe.”
Até breve! Feliz Dia das Mães! Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!
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