“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas, quando o ímpio domina, o povo suspira.”
Provérbios 29.2
A Paz de Cristo!
Estamos, mundo afora, observando uma escalada autoritária em se tratando não só de governos, mas também oriundos de órgãos de imprensa e de mídia social, como nunca antes na história.
Curiosamente, quando vemos este autoritarismo partindo de governos, estes estão ligados invariavelmente ao chamado progressismo, aquele mesmo que usa com veemência e quantidade anormal de citações, palavras como “democracia” como se esta tivesse afeita somente a eles e “negacionismo”, como se todos os que não se inserem em seu espectro político negassem o que é correto. Aliás, também falando de correção, a expressão “politicamente correto” é um claro uso indevido de palavras, uma vez que política, como arte do possível e correto como correção, retidão, conserto, nada tem que ver com adoção de expressões idiomaticamente confusas, neologismos sexistas radicais, racismo, etc.
No meu livro “Passos para a Vida” eu cito o progressismo:
“Apesar de nossa autoconsciência, que nos permite enxergar como indivíduos, como entes em um ambiente, uma sociedade, acredito que nunca houve uma época em que pessoas sãs não conseguissem se adequar ao seu ambiente social, seja porque não respeitam o ambiente e demais seres humanos e seres vivos, seja porque não se enquadrariam na sociedade onde vivem, seja porque não concordariam com nada, quase nada ou pouco do que aconteceria ao seu redor, seja porque achar-se-ia o ‘iluminado’ capaz de mudar tudo, jogando a criança, a água e a bacia fora, como os chamados progressistas, seja porque a realidade a qual enxergaria simplesmente seria indesejada a este e esta pessoa se negaria a conviver com isso...” (Passos Para a Vida, Cardoso, Roberto Boni, cap. 2, pág, 28, Amazon).
Neste sentido, alerto para o falso apontamento de virtude no que parece ser justo, sobretudo advindo daquilo que vem da Justiça Brasileira, tanto oriundo dos tribunais quanto de juristas e operadores de direito de um modo geral. Por quê? Pelo simples fato de que a concepção de justiça e injustiça tem sido afetada pela ação político-partidária e de filosofias, sobretudo da polarização esquerda-direita.
Nós Cristãos, precisamos atentar prioritariamente para aquilo que as sagradas escrituras apontam, sabendo que toda boa dádiva vem de Deus (Tg 1.17) e que aqueles que pretendem ser representantes desta boa dádiva precisam saber de quem ela vem, bem como respeitar sua origem e neste quesito sabemos que não existe, dentre agentes da esquerda, brasileira e mundial, quem respeite a pessoa de Deus. Ao contrário, todo regime autoritário de esquerda se embasa na ideia de que a religião é o ópio do povo e na ‘fé’ de que Deus não existe, o que me faz repetir sempre: não existe cristão de esquerda!
Assim, quem seria, hoje, maior representante da justiça digno de governar? Bom seria que pudéssemos regressar ao ponto em que Deus era o governante do povo e que tivéssemos legisladores como Moisés e representantes do culto como Arão ou evoluir para o ponto em que Cristo governará durante o Milênio (este está mais próximo que se imagina), mas a realidade hodierna não é esta. Partamos então para o entendimento de que:
1. A Igreja deve se tornar mais atuante na sociedade, enquanto instituição, demonstrando estruturalmente a justiça de Deus, através de suas opiniões e atos de justiça, graça e misericórdia, que devem ser embasados sempre nas Sagradas Escrituras e nunca na vontade humana;
2. Os Cristãos devem se tornar mais atuantes na sociedade como luzeiros e sal que são, a fim de iluminar o mundo onde passam, com sua retidão norteada pelo conhecimento bíblico, pelos mandamentos, estatutos e leis e pela presença atuante do Espírito.
3. Igreja e Cristãos precisam enxergar o que ou quem melhor representa os interesses do Reino de Deus na terra, muito embora este ‘quem melhor’ não necessariamente seja um efetivo participante do Reino. Lembremos de Ciro, ungido por Deus, que não era israelense, contudo Deus o usou em benefício de Israel.
Conclusão
Quero retornar, por fim, ao texto bíblico de Pv 29.2 para lembrar a todos que nos últimos 3 anos e meio, o povo tem suspirado por causa da sensação de injustiça, por causa de uma pandemia mundial e de uma guerra que tem elevado custo de vida, ceifado empregos, gerando preocupações quanto a liberdade e quanto ao futuro. Nenhum desses motivos de suspiro tem origem no atual governo federal. Estão, na verdade ligados a inercia ou conivência do Congresso Nacional e no ativismo judicial. Pense nisso!
Até breve! Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!
Ps:
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