"Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança."
Gl 5.22
A Paz de Cristo!
Neste texto, iniciaremos uma série de 09 (nove) textos alicerçados no Fruto do Espírito Santo.
A respeito do Espírito Santo, disse Jesus, que não nos deixaria só, nos daria outro Consolador (Jo14.16) e que este nos ensinaria todas as coisas (Jo 14.26). Como disse na Mensagem 36, cada ser humano possui traços destas características, obviamente advindas da criação de Deus, da Trindade de Deus, o que inclui o Espírito Santo, no Éden, que nos fez Sua Imagem e Conforme a Sua Semelhança (Gn 1.26-27). Contudo, mas que traços, precisamos, para o bem de nós mesmos e da comunhão com os seres humanos e com Deus, da presença do Espírito de Deus e nós e do Seu fruto, massificado.
Dividindo o Fruto em Partes: Parte I – Amor ou Caridade:
Segundo o Apóstolo Paulo:
“A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca falha; (...); Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade.” (I Co 13.4-8,13)
Diante das palavras do apóstolo, analisando o aspecto da comunhão sobre a Terra do presente, entendemos sua preocupação com a convivência entre os cristãos pelas cidades que passou e fundou igrejas, bem como aos seus discípulos, em suas cartas.
O maior vínculo que alguém, dentre seres humanos tão diferentes uns dos outros, apesar de serem representantes do Reino de Deus e deverem ter tudo em comum (At 2.44), de fato é o amor, que é o vínculo da perfeição (Cl 3.14), a melhor e mais importante ferramenta para que seja alcançado relacionamento que, apesar de sofredor, é benigno, aparta a inveja, a leviandade, a soberba, a indecência, a parcialidade, a irritação, as más suspeitas, a injustiça e traz para si a verdade, ainda que sob o sofrimento, no ambiente da esperança e da resistência.
Amor ou Caridade
A ciência tem afirmado, erroneamente, que o amor é um processo químico. Nada mais enganoso! O amor é um dom de Deus e certamente vemos que, tanto Deus o comunicou a nós na criação, como o Espírito de Deus nos reforça este através de Sua presença em nós, seja no fruto, seja no dom do Espírito adquirido através do batismo.
A manifestação do amor, para além do vínculo descrito acima, também se relaciona com outras duas questões importantes:
a) Pela tradução “caridade”, ser caro aos outros, relevante, ou seja, auxiliar nas necessidades físicas, psicológicas e espirituais, ajudar o próximo, seja quem for este próximo, na comunhão horizontal;
b) Pela tradução “amor”, para além da comunhão horizontal, a vertical, que trata da relação com Deus. Segundo as Sagradas Escrituras, o amor a Deus é materializado através da posse dos seus mandamentos e da sua guarda (Jo 14.21). Assim sendo, a compreensão de Deus para o amor está ligado a um serviço de obediência e prática daquilo que Ele ensinou a fazer, bem como a abstenção daquilo que Ele reprova. Neste contexto, nos é dito que a amizade com Deus, ou seja, a manifestação pública de Sua Palavra, é contrária a amizade com o mundo, ou seja, o mundanismo e suas práticas.
O Amor Para Com O Cônjuge
Aqui eu aconselho duas leituras: Cantares de Salomão e o Livro “As Cinco Linguagens do Amor”!
Assunto complexo, o amor conjugal dificilmente poderia ser discutido em um ou dois parágrafos, bem como sua análise e meditação sobre o tema demandam mais tempo do que nos permite o presente texto. Mas adianto: boa jornada para você!
O Amor Como Dom no Batismo com o Espírito Santo
Sabemos que os dons advindos do Batismo com o Espírito Santo iniciados em Atos 2 são a expressão mais excelente deles, que se constituem em revestimento de poder para o bom desempenho da fé em Cristo, para além da convivência normal do crente. Sabemos que o Espírito reparte estes dons como quer, o que quer dizer que nem todos os batizados recebem o mesmo dom e, assim sendo, nem todos recebem o dom do amor.
Mas, em recebendo, como podemos identificar este dom? De fato, a operação deste dom traz inequívoca aplicação daquilo que Paulo menciona em I Co 13.4-8,13. Não se tratará de eventualidade, mas de uma vida pautada pelo amor profundo por Deus, pelo próximo cristão, pelo próximo não cristão, pela vida em Cristo, pelos amigos, pelos inimigos carnais (aqueles que se declaram inimigos) e pelo ódio visceral contra o pecado e o diabo. Parece contrassenso esta última parte, do ódio? Vamos mudar de palavra: repulsa, separação, inimizade, desapego constantes.
As próximas mensagens tratarão das demais partes deste fruto.
Até breve! Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!
Ps:
Leia meus livros:
“Reflexões Sobre O Deus da Bíblia e Sua Relação com a Humanidade” e
“Passos Para a Vida”.
Na Aba “Loja” neste blog você encontra o link para adquiri-los.
https://robertobonicardoso.wixsite.com/sbcursoslivres/como-e-onde-comprar
Se inscreva no Curso de Teologia neste mesmo site, na Aba “Cursos de Teologia”.
https://robertobonicardoso.wixsite.com/sbcursoslivres
Acesse também o Canal do Youtube SB Cursos Livres TV:
https://www.youtube.com/channel/UCL-XI3U1IL8NQGvXnL-mRpA
Vídeos novos toda terça e sexta!Deus abençoe a todos!
🙏🏼❤️