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MENSAGEM 41/2022: O Fruto do Espírito VI/X: Benignidade

"Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança."

Gl 5.22

A Paz de Cristo!

Neste texto, sexta parte da sequência Fruto do Espírito, vamos tratar da Benignidade em Cristo. Boa Leitura!


O que significa ser Benigno?

Ser benigno e ser bom, ou ter bondade, parecem ser muito próximos, muitas vezes apresentamos esta característica sob o entendimento de que são iguais, mas devemos buscar entender cada uma delas para agir como o Espírito assim nos estabelece no texto de Gálatas 5.22. Assim sendo, Benignidade é o ato de ser benigno e ser benigno, é exercer boa índole, bom caráter, ser benévolo, humano, bondoso, cortês, prestativo, no tratamento com os outros.

Em se tratando de ser benigno, então, vemos que esta tal benignidade, assim como as demais características do Fruto do Espírito, estão presentes em nosso ser desde o nosso nascimento, posto que são heranças da Criação lá no Éden, mas que precisam não só ser reafirmadas pela presença do Espírito de Deus na vida de cada um, como também são fundamentais no exercício da comunhão entre nós e no trato comum com todos!

Em meio à discussão se isto já pertence ou não aos seres humanos, independente da fé, de nascer da água e do Espírito, precisamos lembrar que costumeiramente dizemos: “fulano tem má índole”, ou “ciclano é desprezível” ou o oposto, independente de conhecermos ou não se este ou aquele reconheceram a Cristo como Seu Salvador, mas quando sabemos que isto aconteceu, pelo menos foi verbalizado, partimos para um julgamento diferente daquelas almas citadas, agora adotando o entendimento de que a natureza humana ainda flui e que eles estariam em uma luta para submeter a carne ao espírito, o que convenhamos, é sempre muito difícil. O problema, é que nem sempre isto é verdadeiro! Não podemos enxergar, ainda e com clareza, o coração de cada um, o que nos lega um fato: assim como o exercimento da bondade, a benignidade e as boas obras devem ser encaradas como resultado de um coração convertido ao Senhor e não como moeda de troca, já que nada que façamos nos retira a pecha da inutilidade e nem nos faz juntar moeda para pagar por nossa salvação, impagável por nós, mas já paga pelo Deus Filho em Sua morte na Cruz!


Dividindo o Fruto em Partes: Parte V – Benignidade:

Como vimos acima, a Benignidade envolve:

a) Exercer boa índole: se comportar de forma amigável, amável, respeitosa, considerando aquilo que é justo, reto ou moralmente aceito;

b) Ter bom caráter: diz-se da formação moral;

c) Ser benévolo: sempre buscar o bom jeito de fazer as coisas, ter bons propósitos;

d) Ser humano: no sentido de ser amigável ao próximo, colaborativo, atender ao próximo em suas necessidades, buscar o bem comum;

e) Ser bondoso: vamos falar mais de bondade no próximo texto;

f) Ser cortês: a cortesia está ligada ao que, mesmo não sendo obrigação, faz ceder ao próximo a primazia no trato, como ceder um lugar em uma fila, o abrir de uma porta ao outro;

g) Ser prestativo: estar atento e proativamente responder às necessidades de terceiros pondo o próximo como senhor.


Os saudosistas dirão que todas estas formas de ser benigno já faziam parte da sociedade, mas o egoísmo, o narcisismo e a cobiça arranharam este trato com o próximo. Não podemos declinar do entendimento que em algumas épocas, mais românticas, houve melhor observação dos pontos acima elencados, mas não é verdade que a humanidade um dia teve tudo isto e paulatinamente vem perdendo, depois de a ter aprendido. É mais que isso! Podemos identificar que, como dito acima, Deus nos criou com tais características e que do pecado no Éden para cá, toda sociedade formada somente demonstrou este ou aquele traço, mas estes nunca foram devidamente reafirmados na humanidade. É certo que houve vários comportamentos sociais ao longo da história que, ligados a determinada etnia e cultura, marcaram o trato pessoal consigo mesmo e com o próximo, como no caso de bárbaros, canibais e sociedades xenófobas, mas mesmo considerando que estamos no Século XXI, poderíamos dizer que mesmo no ápice da humanidade, o trato entre nós não sofreu a necessária condução, pois como vemos, as disputas por espaço, por oportunidades, por afirmação pessoal, por bem estar, por riqueza e até pela companhia de outro ser humano que nos complete não tem seguido bons padrões como os lá elencados.

Neste contexto, entra o Espírito de Deus! Ele vem nos comunicar tais características com a intensidade necessária para que os Planos de Deus no tocante à comunhão e o resgate do perdido sejam devidamente observados por cada um de nós, com ação e reação mais ligada a moralidade cristã que a aprendida no mundo sem Deus. Consideremos, para compreender esta afirmação a parábola do Bom Samaritano:

Conforme Lc 10. 33-35, Jesus contou que, ao ver aquele homem caído que havia sido assaltado, “um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e tudo o que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar.”

Independente de te questionar se você faria a mesma coisa, posto que o objetivo aqui não é constrangê-lo, mas que cheguemos ao conhecimento da verdade e que apliquemos a verdade em nossa vida, veja que o Samaritano da parábola exerceu toda prestatividade, humanidade, cortesia, bondade, benevolência, caráter e índole possíveis àquela situação que estava a seu alcance. É preciso entender a última expressão, estar ao alcance como todo o possível. Não se trata de uma escolha do que fazer, mas o que nossa mão pode lançar, no limite de nós mesmos, para o bem comum. Este limite não pode ser o que nós mesmos nos impomos, mas aquele que o Espírito de Deus nos comunica!

Benignidade

Sendo muito prático, ser benigno não é uma opção do crente, mas como tudo que diz respeito à manifestação do Espírito de Deus, é a reafirmação que de fato somos morada do Espírito e que, de fato, a fé nasceu em nós! É como Tiago relata em sua carta:

“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” (Tg 2.17)

Concluindo: Benignidade em Cristo, no exercimento da cristandade, nunca devemos esquecer que Jesus a exerceu em excelência, sendo nosso maior parâmetro! Nunca haverá algo que supere Jesus ter se entregue em nosso lugar, mas isto não quer dizer que não podemos exercer aquilo e tudo que estiver em nosso alcance par ao bem comum, para além de aquilo que atenda a nós mesmos.

As próximas mensagens tratarão das demais partes deste fruto.

Até breve! Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!


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