“Então, cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR; e falaram, dizendo: Cantarei ao SENHOR, porque sumamente se exaltou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. O SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei. O SENHOR é varão de guerra; SENHOR é o seu nome. Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no mar Vermelho. Os abismos os cobriram; desceram às profundezas como pedra. A tua destra, ó SENHOR, se tem glorificado em potência; a tua destra, ó SENHOR, tem despedaçado o inimigo; e, com a grandeza da tua excelência, derribaste os que se levantaram contra ti; enviaste o teu furor, que os consumiu como restolho.”
Ex 15.1-7
A Paz de Cristo!
Como vai você, prezado leitor? No texto anterior falamos sobre enxergar em comparação ao ver, sobre a importância de vencer e de escolher um lado. Nesta postagem, trataremos sobre os benefícios de escolher o lado certo!
Quando falei de bem e mal, no texto anterior, lembrei a todos que não existe uma dualidade equivalente, bem e mal, no que diz respeito a poder. Deus é todo-poderoso e o diabo, apenas um ser criado que no momento determinado por Deus será definitivamente preso e lançado no lago de fogo e enxofre, juntamente com seus associados (Ap 20.10). Isto, é claro, nos dá o entendimento nítido de que o lado que nos cabe, para sermos vencedor, é o do Senhor! Ele é o Varão de Guerra, vencedor!
Assim, sabendo quem é o vencedor, de que lado deveríamos desejar estar? Parece-nos óbvio que do lado de Deus, não é mesmo? Mas por que tantas pessoas rejeitam a Deus? Por que tantas outras preferem se enganar e associar-se a adoração de criaturas, como na maioria das religiões, ou a si mesmas, no materialismo, no agnosticismo e no ateísmo? Será que essas pessoas de fato sabem o que estão fazendo?
Pense um pouco a respeito...
Mas, o que nos moveu a escrever este post é a necessidade de falar dos benefícios de escolher o lado certo, não é mesmo? Então, vamos lá:
1. Antever o vencedor: Ainda que numa guerra secular podem haver surpresas, na guerra espiritual obviamente não. Já sabemos o resultado final dela, apesar de não conhecermos o fim das batalhas individuais. É por isso que Deus, o Varão de Guerra, exprime em Sua Palavra que há em suas asas a proteção constante de seu esconderijo (Sl 91).
2. Evitar perdas desnecessárias: Deus, nosso general, está no tempo Kairós, que o faz viver sem as amarras do tempo, e onisciente, sabe de todas as coisas desde o início delas, até o fim. Ouví-lo e estar ao Seu lado nos faz dar passos certos e enxergar o caminho a seguir, pois Ele não só ilumina o local do passo seguinte, como também todo caminho (Sl 119.105). Não se trata de enxergar somente no fim do túnel, mas todo trajeto. Isto evita perdas ao longo do percurso, para os que guardam efetivamente a Palavra (Sl 119.11).
3. Ter abundancia em tempos de escassez: em uma guerra, é esperado que seja presente a escassez, a planificação do que se tem, dos víveres, a fim de que haja suprimento constante, bem como há dificuldade em manter os canais de suprimento. Não é assim na presença de Deus! Em todo tempo, a abundância se fará presente, de víveres (Dt 30.9), de dias (Sl 91.16), de justiça (Sl 31.23), de paz (Sl 37.11), dentre outras.
4. Ter socorro em tempos angustiantes: a guerra traz em si o seu horror! É preciso resgatar os feridos, tratar os doentes. Combater constantemente também traz cansaço e o cansaço, desatenção. Para todas estas fraquezas, uma resposta: o Senhor vigia e guerreia conosco e por nós! No texto de abertura desta postagem, o Cântico de Moisés acontece após uma grande vitória que foi precedida por um momento de grande aflição. Mar Vermelho a sua frente, exército de Faraó em sua retaguarda e um povo que, amedrontado, já estava a questionar se não seria melhor permanecer cativo. Diante daquela situação que parecia catastrófica, a solução se faz presente de forma miraculosa: não só o povo passa, em seco, no meio do mar, como ao tentar fazer o mesmo, o exército de Faraó é todo destruído, Aleluia!
5. Ter atendidas grandes ou pequenas necessidades: O que é maior: ter o pão de cada dia ou ter a liberdade eterna? A história bíblica nos mostra que nosso Deus não se limita em atuação e em intensidade. Azeite para viúvas, pão e peixe a cinco mil, vinho ao casamento, cura de cego, ressurreição de um amigo, morte na cruz para resgatar a todo que crê, resgate de uma machado... Seja qual for a necessidade, lá estará o socorro.
6. Receber toda a armadura para a batalha, completa: a escassez de recursos em uma guerra, não raro, faz com que muitas vezes o soldado seja levado ao campo de batalha sem a devida armadura e as armas para enfrentar o inimigo. Isto jamais acontecerá com Deus como seu general. Previamente, não a armadura, como o treinamento necessário é dado, a fim de que tudo se saiba sobre o inimigo a combater, sobre que armas usar, sobre como se defender e, por fim, como alcançar a vitória final.
7. Certeza de receber o justo pagamento e os despojos da guerra: o que se espera no final da guerra, para além de derrotar o inimigo senão os despojos da guerra e a justa paga para uma boa vida? Todas estas coisas, pelo Senhor, são garantidas a nós! Deus nos tem prometido uma morada perto de si, em um lugar excelente e galardão. Eternidade de vida sem choro, tristeza, dor, Glória a Deus!
Mas...
Concluindo: Ainda estamos em Guerra!
Até breve!
Que Deus te abençoe em Cristo Jesus!
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